Sem saber aonde ir ou o que pensar
Minha própria mente é meu algoz
Não há pra onde fugir
Traga-me mais ópio...
Embriago – me em teus beijos,
Excito-me em teus braços
Gozo em suas pernas,
No mais,
Traga-me mais ópio...
A saudade escorre pelos olhos
Dor escorre da caneta para o papel
Destruo - me, crio realidades
Sinto minha alma se libertar
Traga-me mais ópio...
As palavras me fazem bem,
Vejo o que quer me mostrar.
Escuto suas doces mentiras
Nelas, eu transbordo.
Traga-me mais ópio...
Vivo como é para viver,
Acredito no que é para crer.
Nego o que não posso entender
Durmo em seus seios,
Traga-me mais ópio...
Sinto o que quero sentir.
Escuto o que quero escutar.
Vejo o que quero ver.
Existo, assim eu existo.
Um pouco de ópio pros olhos verem
O que o coração não iria aguentar
Já não importa se meu corpo está destruído
Contando que eu não sinta mais dor
Traga-me mais ópio...
A segunda mãe chama meu nome em vão
Já não importa agora
Pra quem experimentou o inferno fora de hora
Só quero mais um bocado de ópio,
Só, não acorde- me,
Só, não me deixe só,
Por favor,
Deleite-me.
Só, traga-me mais ópio.
(Adriano Andrade ; Augusto Alves)
massa o poema.. tô seguindo..
ResponderExcluirabraço.