quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

O TERCEIRO

Brinco que nesse universo, sou O TERCEIRO ser que melhor me conhece.
Sim! Sou O TERCEIRO. O PRIMEIRO seria Deus e O SEGUNDO, meu espirito.

Desde pequeno fui educado a aceitar ou reconhecer Deus como o Criador de tudo, das coisas visíveis e invisíveis, o Juíz, o Onisciênte, Onipresente e Onipotente (o Todo-Poderoso). Ele, na condição de Criador e a Essência do universo, sua criação, é aquele que acredito, parte pela educação que recebi, parte por fé mesmo, parte por reconhecimento. Não sei, Deus sabe. O fato é: Deus é O PRIMEIRO ser que melhor me conhece nesse universo.

O SEGUNDO ser que que melhor me conhece nesse universo é meu espírito. Segundo a crença cristã nós, seres humanos, somos um misto de corpo e espírito. Porém esse "espírito", que foi concedio por Deus, está, querendo ou não, acima da natureza material, a carne. Um dia, segundo a crença cristã, retornaremos ao nosso Criador, com quem viveremos pelo espírito. O espírito está, de certo modo, mais próximo de Deus que nosso corpo.

Dentro da doutrina espírita, nosso espírito supera, em muito, nossa existência material. Nosso espírito que existe há muito tempo carrega experiências que vão muito além do que podo pensar ou suportar nosso revestimento material. A matéria nem imagina pelo o quê já passou o próprio espírito que contém.

O TERCEIRO ser que melhor me conhece nesse universo sou eu mesmo. Disseram-me que a alma é o espírito unido ao corpo. Retornado à crença cristã, Deus é perfeito e criou os seres humanos, que são critaturas imperfeitas. Infelizmente, devido a imperfeição da matéria o corpo não pode compreender em plenitude o que é Deus, a Criação ou si mesmo, mas somente o que for revelado por Deus.

Dentro da doutrina espírita, a crença é semelhante à crença cristã e esse corpo, essa metéria, nos impede de um conhecimento pleno de o que é Deus, o Universo ou o próprio ser humano. Tudo será revelado lento e gradualmente conforeme a existência, as experiências e a evolução.

A partir de "o quarto", acredito, não ser possível "classificar" o conhecimento de si mesmo.
Talvez família ou amigos bem próximos.

Talvez...

Um comentário: