domingo, 30 de outubro de 2011

7 Bilhões


u.u

Nego...
7 bilhões de caboclinhos...
Mas é gente, héin?

Isso sem contar que esse planeta também tem
Um diversa fauna e uma fausta flora.

Como é que vai fazer para alimentar esse povo todo?
Graças a Odin existe a tecnologia!
Com o melhoramento das técnicas de cultivo e produção até hoje podemos sobreviver.
Teoricamente há alimento para todos.
Isso leva a outra questão muito importante:
Temos que repensar, e isso já vem acontecendo, nossas relações de produção e consumo.
Produção acelerada.
Consumismo exacerbado.
Onde isso vai parar?
Os recursos naturais vão se esgotando!
Vão se renovando!
Vão se esgotando.
Isso leva a outra questão:
O ser humano é mais que o que ele consome.

- Alimento.O ser humano precisa de:
- Moradia.
- Informação.
- Cultura.
- Relações interpessoais.
- Respeito.
- Sentido.
- Amor.

Somos mais que "recursos humanos".
Somos seres humanos.

Desafios:
- Alimentar essa grande população: ninguém deve passar fome.
- Repensar as relações de produção e consumo: o consumismo imoderado leva a exaustão dos recursos naturais. Causa dos desequilíbrios naturais e sociais.
- Respeito à dignidade humana: não somos coisa. Devemos respeitar e merecemos respeito.

Todos compartilhamos o mesmo mundo.
Viva as diferenças!
Viva o diálogo!
Viva o respeito!

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Amor e Justiça

"O Amor é cego"

"A Justiça é cega"

Seria a Justiça e o Amor a mesma coisa???

Ou será que

A Justiça é uma eterna apaixonada???

Será que

A Justiça é passional?

O Amor é racional?

A Justiça é racional?

O Amor nos leva a fazer coisas "infazíveis". (para não dizer estúpidas)

A Justiça...?

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Sobre Rafinha Bastos e a tal frase.

Não havia me vindo em mente comentar sobre a polêmica frase ‘comia ela e o bebê’ do humorista Rafinha Bastos, mas com todo o alvoroço sobre a mesma resolvi palpitar.

O que se vê nada mais é do que o que sempre foi visto no país: pessoas com mais influência ditando as regras do jogo. Que a frase pode ter sido forte, pode-se em algum momento considerar, entretanto, deve ser levado à tona que a frase foi dita por um humorista e é nada mais nada menos do que parte de seu trabalho usar de tais artifícios para levar em diante sua profissão.

Circula na internet que Bastos pode ter que pagar certa quantia em dinheiro e até mesmo ser preso se condenado por dizer a tal frase. O que nada mais é do que uma palhaçada, excesso, sensacionalismo. Vale lembrar que a frase referida foi sobre a gestação de Wanessa Camargo e, uma faz primeiras pessoas a se manifestarem sobre a frase foi o ex-jogador Ronaldo.

Em todo o país se vê casos escandalosos de políticos corruptos, grupos de extermínio, abuso de autoridade, lavagem de dinheiro, trabalho escravo, etc., todos com várias provas contra e tantos estão livres e nada é falado, e a mídia se preocupa mais com um humorista e suas piadas. A palavra corrupção deveria ser lembrada não tão somente para os políticos, mas também para todos os que corrompem os preceitos sociais e que distorcem as regras do jogo para poder se manterem no poder e com isso, manter a sociedade alienada.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Relações Mascaradas

“Caso ou compro uma bicicleta?”

Com essa brincadeira foram debatidos três assuntos realmente sérios: relacionamento, namoro, casamento.

Muitos dizem se arrepender de ter casado. Segunda a amiga Érica, elas não deveriam se arrepender do casamento, mas sim de um namoro mal feito. Um namoro baseado em ilusão,

Muitas pessoas comentam que “o casamento é uma instituição falida”. Muitos se casam por pressão sócio-religiosa. Assim, como virá a velhice ou a morte, ou a árvore dará fruto a seu tempo, também virá o casamento.mascarado. Vamos chamar isso de Relação Mascarada.

Mas, nesse debate, que começou com a brincadeira, foi-me explicado que, na verdade, os problemas do casamento estão intimamente relacionados com as relações mascaradas do namoro.

Quando se conhece uma pessoa e se enamora por ela, passa-se a ter uma relação mais íntima, o namoro, em que as pessoas estão buscando a comunhão. Estão preenchendo a necessidade afetiva, que é natural. Um dos maiores medos do ser humano é a solidão.

Quando se está apaixonado deseja-se a constante presença daquela pessoa a quem se direciona esse afeto. Uma maneira de mantê-la próxima é manter com ela uma harmonia, uma serenidade.

Dessa forma, compartilha-se os mais belos sentimentos e momentos. Porém, pessoas, em sua maioria, têm problemas, preocupações, vaidades, dias ruins. Na necessidade de manter essa pessoa especial feliz, e até por amor mesmo, buscam poupar o companheiro, ou companheira, de suas aflições.

Muitos se despem de suas preocupações e até de suas vaidades ou orgulho por amor e pelo bem do parceiro. Deixam de compartilhar situações conflituosas, tanto profissionais como familiares, no intuito de disfarçar a parte ruim da vida. Significa dizer que o companheiro não tem consciência de tudo que se passa com o amado durante o relacionamento denominado namoro.

Isso pode funcionar no namoro. A partir do momento em que ambos decidem entrar no casamento, a convivência se torna plena e constante. Nessa etapa, o rupo familiar antes composto de pais, irmãos, tios e o grupo profissional composto por colegas e chefes, já não participa tão ativamente da convivência diária quanto o companheiro do relacionamento. Agora, compartilha-se também as inseguranças e os vícios, sendo que o casal já não conseguirá mais esconder de si mesmo todas a preocupações, as aflições, a vaidade ou as tristezas que os atormentam. Já não há somente a comunhão harmoniosa. Surge a convivência com manias, implicâncias, problemas cotidianos, defeitos novos, sentimentos novos, enfim, personalidades diferentes e desconhecidas até então. Eis a complexa questão: afinal a pessoa do namoro é a mesma pessoa do casamento? Realmente havia conhecimento suficiente de ambos para a etapa do casamento?

É preciso atentar-se para o fato da culpa. Após conhecer e aprender um novo lado do companheiro, é comum procurar o momento certo da falha e por unanimidade sempre é o namoro. Aquele namoro repleto de alegrias e felicidades tornou-se um casamento frustrado e infeliz. Mentira, o namoro simplesmente era mascarado da realidade e da comunhão completa. Dividia-se momentos positivos e evitava-se os momentos negativos que são inevitáveis dentro de uma convivência conjugal.

O companheiro passou a ser o único responsável por dividir os momentos negativos que antes eram compartilhados com os pais e amigos. Esses momentos passam a ser a realidade do casal que não se preparou no relacionamento inicial. É a tentativa de adiar a vida que frustra o homem.

Para quem acredita na instituição casamento, ela começa com uma verdadeira relação e comunhão, tanto das virtudes e como dos vícios, no namoro. Isso, sim, dará uma verdadeira base para que se possam compreender como casal e como família.

Para refletir: Pode-se mudar/moldar uma pessoa? Se uma pessoa carrega um vício durante o namoro, livrar-se-ia desse vício no matrimônio?


quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Naquela Mesa

Para complementar as postagem abaixo (Pais e Filhos), um choro composto pelo compositor e jornalista carioca, Sérgio Bittencourt.

Esse choro ficou famoso na voz do cantor gaúcho Nelson Gonçalves.

Naquela mesa ele sentava sempre
E me dizia sempre o que é viver melhor
Naquela mesa ele me contava histórias
Que hoje na memória eu guardo de cor

Naquela mesa ele juntava a gente
E contava contente o que fez de manhã
E nos seus olhos era tanto brilho
Que mais que seu filho eu virei seu fã

Eu não sabia que doía tanto
Uma mesa num canto, uma casa eu um jardim
Se eu soubesse o quanto doía a vida
Essa dor tão doída não doía assim

Hoje resta uma mesa na sala
E ninguém mais fala do seu bandolim
Naquela mesa tá faltando ele
E a saudade dele está doendo em mim

Pais e Filhos


Nesse "Dia das Crianças",uma pequena reflexão sobre como é ou deveria ser o relacionamento entre pais e filhos durante as várias fases da vida.

Nasce aquela criança,
Fruto do amor ou desejo dos pais.
Uma criancinha,
Ignorante.
Incompleta.
Indefesa.
Insignificante.
Inconsciente.
O mundo gira em torno daquele pequeno ser.
Os pais são todo cuidados.

Gradualmente essa criancinha vai crescendo.
Vai aprendendo,
Tomando consciência.
Ensaia suas primeiras palavras.
Suas primeiras frases.
Suas primeiras histórias.
Primeiras aventuras.
Mesmo que não percebam, os pais
Que muito pouco sabem.
Aprendem com esse ser
Ainda o circundam de todos os cuidados.

Essa criancinha vai para escola
Lá faz seus primeiros amiguinhos
Uma nova e várias experiências.
O mundo é maior que o lar,
Ou a casa dos tios ou avós.
O aprendizado
O conhecimento
O crescimento são constantes.
Aumenta-se a consciência.
Aumenta-se a independência.
Contesta-se.
Os pais exercem autoridade,
Mas já dão voz a sua cria.
Ele já é um ser dotado de conhecimento
E argumento.

Na fase da adolescência,
A criança crescida, inteligente
E independente.
Dono do nariz.
Dono do mundo.
Mas sem carro,
Conta para pagar
E sem dinheiro próprio.
Exige-se respeito
Exige-se independência
Não se aceita mais imposições.
Exige-se confiança.
Uma fase de novas descobertas.
Uma fase muito boa.
Uma fase de debates, discussões.
Diálogo.
Pontos de vistas.
Experiências paternas.
Experiências filiais.
Ainda há hierarquia.
A autoridade dos pais.
Mas, acima de tudo:
Respeito.

A criancinha estuda, se forma,
Casa-se.
Arranja um emprego.
Possui estabilidade econômica.
Possui seu lar.
Seu dinheiro.
Suas contas para pagar.
Seus filhos.
O filho é pai,
Os pais, avós.
Não existe mais hierarquia.
Há respeito, amor, carinho,
Conselhos.
Diálogo.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Doutrina da "Guerra Justa"


Segundo a Igreja Católica:

"É preciso considerar com rigor as condições estritas de uma legítima defesa pela força militar. A gravidade de tal decisão a submete a condições rigorosas de legitimidade moral. É preciso ao mesmo tempo que:
-- o dano infligido pelo agressor à nação ou à comunidade de nações seja durável, grave e certo;
-- todos os outros meios de pôr fim a tal dano se tenham revelado impraticáveis ou ineficazes;
-- estejam reunidas as condições sérias de êxito;
-- o emprego das armas não acarrete males e desordens mais graves do que o mal a eliminar. O poderio dos meios modernos de destruição pesa muito na avaliação desta condição

Estes são os elementos tradicionais enumerados na chamada doutrina da 'guerra justa'".

(Catecismo da Igreja Católica, §2309)

(Imagem: Arcanjo Miguel, por Guido Reni)

domingo, 9 de outubro de 2011

Jobs e seu rebanho.

Steve Jobs de 56 anos, CEO da Apple morreu na semana passada e o que não faltou foram homenagens para ele. Um jornal até escreveu que “a morte de Jobs teve o mesmo impacto que a morte de um astro pop” e citou Lennon como exemplo.

Steve Jobs foi um grande homem, isso é verdade, mas esse endeusamento por parte da mídia e das pessoas pareceu exagerado. Jobs nada mais foi do que um capitalista que atuou do ramo do design da tecnologia e influenciou notoriamente a forma de pensar e as estratégias de negocio do mundo corporativo.

Sua obra não impactou diretamente do mundo nenhum tipo de melhora, a morte de Jobs mostra apenas mais uma transvaloração de valores. O que Jobs fez foi aprimorar a tecnologia da forma estética, ele deixou os celulares mais bonitinhos e inseriu neles um monte de funções que já existiam e colocou um “I” em seus nomes.

Sua obra só deixa clara a busca atual por uma estética aprimorada, enquanto o que realmente deveria ser colocado em primeiro plano, às vezes, nem é cogitado.

Sinto pelo homem que morreu de forma dolorosa e de forma alguma pelos seus ideais.

Depois da Festa

Noite de festa,
Carne na churrasqueira
Música, dança e brincadeiras
E muita ceva

Forró, funk e eletrônico
Muitos risos e muita conversa
Copos cheios e copos quebrados
Mandioca e carne no prato.

O dia amanhece...
A galera dormindo...
A casa bagunçada...
É. O jeito é tomar uma gelada...

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Ensino Superior

(Sala de aula CB Unicamp)

“Estudar é diferente de estar presente em sala de aula”

Qual é a função de uma universidade? É gerar profissionais? É gerar e propagar o conhecimento? Aceitando essas duas perguntas subsequentes a primeira, como respostas verdadeiras, a outra pergunta é: para que gerar profissionais ou conhecimento? Uma resposta nobre: para o progresso da nação e da(s) sociedade(s), consequentemente, o progresso do mundo.

Educação de qualidade no Brasil ainda é luxo, mas muita coisa melhorou de algumas década até hoje. O país possui vários programas que facilitam e financiam o acesso de vários estudantes ao nível superior de educação.

Dentre os vários objetivos desses estudantes, de várias idades:

- A posse de um diploma para poder ganhar um salário melhor.(Crescimento financeiro)

- Crescimento cultural/intelectual

- Crescimento pessoal

- Status

Para quê tanto crescimento? Ego? Dinheiro? Família? Sociedade? Há vários objetivos. O ser humano tem a necessidade de produzir. Precisa de um ideal. Precisa de uma “obra”.

Não digo por aquele que somente quer um salário melhor. Digo por aquele que quer estudar. Que quer crescer. Que quer se desenvolver. Que quer gerar e propagar conhecimento. Que quer contribuir com a humanidade.

Quem faz a faculdade é o estudante. Uma pessoa empenhada em estudar, e que tenha algumas determinadas condições (acesso a internet, por exemplo), e força de vontade é totalmente responsável pelo sucesso ou fracasso em sua vida profissional ou acadêmica.

Quando vence barreiras, torna-se protagonista de uma bela história e exemplo para vários outros, com ou sem condições de uma educação descente.

“O trabalho dignifica o ser humano”.

Porém, expor um estudante a uma carga horária de trabalho de 44 horas semanais não seria uma barreira à geração de conhecimento?

Uma pessoa que trabalha 44 horas semanais, estuda e consegue gerar conhecimento, cresce e conquistar títulos (mestre, doutor, phD), sem dúvida é um protagonista e um exemplo.

“O suor da batalha glorifica a vitória.”

O trabalho consome tempo e energia. Mesmo que o espírito esteja disposto, a carne está cansada. Será que já não perdemos e não continuaremos a perder muito conhecimento, muito crescimento e desenvolvimento pela falta de condição e a necessidade que os estudantes têm de trabalhar muito para se manter?

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Ascensão

A bebida já não tinha aquele efeito inebriante de outrora, pelo contrário, parecia que quando bêbedo ficava a par da verdadeira situação de sua vida. Era como se toda a podridão interior de sua alma fosse revelada sem nenhuma misericórdia, o medo e desespero em sua forma mais pura.
Doravante, continuava a beber com avidez, e de quando em quando parava e , pensativamente, ficava a olhar o copo à sua frente. Sua face ficava tão séria nesses momentos que quem o olhasse de longe diria que estava a ruminar algum tipo de conspiração, algum tipo de ato imediato e feroz.
Bebeu num só gole o conteúdo do copo, o líquido desceu quente, sentiu um gosto metálico e amargo. Arrependeu-se de ter tomado tão depressa, logo seu estômago exibia uma reação lenta e fatal, suas tripas começavam a dar nós, já podia sentir o vômito no extremo da garganta.
Correu para o banheiro, não podia mais segurar o que dele tentava sair. A fétida podridão do cubículo em que entrara só piorava a situação. Finalmente agachou-se na privada malcheirosa e cuspiu o que nunca pôde confrontar.
Quando acabou de expelir aquela essência estava exausto, como se aquele processo tivesse drenado as últimas forças de que dispunha. Encarou a gosma nojenta no fundo do vaso, uma gosma amarelo-verde viscosa que parecia conter em si toda a perversidade do mundo.
Ficou ali por alguns minutos a encarando, chegara há muito tempo ao fundo de um poço sem fundo e simplesmente não tinha o que fazer. Conforme o tempo foi passando algo engraçado começou a acontecer, seja pela bebida ou talvez pela pretensa loucura chegando ao coração deste homem, aquele vômito nojento e fétido tomou uma forma.
O homem esfregou os olhos, não era possível, não podia ser possível, aquela poça nojenta estava com um formato de rosto humano, e tinha até mesmo um sorriso, um sorriso sarcástico e medonho, e os seus olhinhos miravam fixamente o homem.
            Não vai dar descarga?
Ele olha para os lados, havia alguém o observando? Não, ninguém naquele lugar, só ele... E o vômito.
            Presumo que não tenha me escutado, então irei perguntar de novo, não vai dar descarga?
            Quem é você? Como pode estar a falar? Por Deus, estou ficando louco? Além de tudo, estou ficando louco?
            Sempre se vitimando –disse a mesma voz irritadiça- sempre achando que o mundo está a conspirar às suas costas, não o culpo, é a sua natureza, e não se pode pedir a um homem que mude a sua natureza.
            O que quer dizer com isso? Aliás, como pode estar a dizer qualquer coisa? Gritou o homem, desesperadamente.
            Sabe muito bem o que quero dizer, você sabe o porquê pelo qual estou a dizer tudo isso. É um impasse que vem adiando por toda a sua vida miserável, e não se engane, todas as suas péssimas escolhas o levaram até aqui, até este banheiro pútrido deste boteco de merda.
Não pôde responder, estava em estado de choque, a loucura parecia o ter enjaulado, mas no fundo de sua alma algo o inquietava.
            Não precisa responder no momento. Aliás, palavras não irão adiantar neste momento, só ações serão úteis, não há mais espaço para palavras, não há mais espaço para erros. Está na hora de admitir o que o vem assombrando, o que vem negando por toda uma vida, eu, isso mesmo, você recusou a compactuar comigo, mas traiu-se no processo.  
            A verdade é que sou seu único amigo, a verdade é que você é um hipócrita que nunca me aceitou, mas mesmo assim sabe, no fundo do coração sabe, que você sou eu, nós, meu camarada, somos vômito-A voz fez uma pausa, como que para contemplar o silêncio, e depois, numa voz mais grave, continuou - Você me rejeitou e por isso foi rejeitado por um tipo diferente de sistema e agora vive como uma sombra, sem esperar muito pelo dia seguinte. Mas ainda existe a opção de me aceitar, aceitar que você é da mesma constituição que eu, da mesma matéria podre da humanidade, não há nada que se envergonhar em relação a isso.
Lágrimas escoavam pelos olhos do homem.
            Você pode viver com isso, outros vivem despreocupadamente, por qual motivo não o conseguiria?  Na realidade, a única diferença entre nós é que você tem parte na decisão final, pode sumir com tudo isso ou ir em frente, essa é a única diferença entre você e eu.
Um silêncio decisivo pairou sobre o lugar. Lá fora um bêbado proferia xingamentos e batia na porta com força.
            É tarde demais- murmurou o homem- sempre foi tarde demais.
Com um gesto rápido puxou a descarga. Nada aconteceu, puxou de novo e de novo, o vômito, se é que isso era possível, o encarava com certa decepção. Olhou para cima, o teto estava a rodopiar, tudo estava a rodopiar, rápido, cada vez mais rápido, o chão tremia, um buraco se abriu e começou a sugá-lo, tentou resistir, mas era em vão, deixou-se ir e sumiu naquele vácuo.Sua escolha estava feita.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Nostalgia: Abertura de desenhos animados

Todos que já passaram dos vinte anos de idade já notaram que a qualidade dos desenhos atuais é muito inferior aos antigos. Nos anos noventa e início da década passada os jovens viveram um período de grandes clássicos do gênero.

A lista é interminável de desenhos como: Shurato, Cavaleiros do Zodíaco, Os Gárgulas, As Múmias Vivas, Dragon Ball, Cavalo de Fogo, Cowboys de Moomesa, Fly e dezenas mais, mas tão bom quanto os desenhos eram as suas aberturas.

Destaco dez aberturas clássicas de desenhos que marcaram a infância de muitos, deixo claro que não é uma lista dos melhores, é somente uma lista das aberturas que eu me lembro as quais muito me agradavam... Segue :

O Fantástico mundo de Bobby

Timão e Pumba

Doug

Os Cavaleiros do Zodíaco

Cowboys de Moomesa

Shurato

Cavalo de Fogo

Fly


Mega Man

Pateta e Max

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Trecho de Anna Karênina

Trecho de Anna Karênina :

Todos aqueles vestígios do passado pareciam apoderar-se dele dizendo:

“Não, não nos abandonarás, não hás de ser outro, continuarás o que sempre foste: com as tuas dúvidas, o teu perpétuo descontentamento contigo mesmo, as tuas baldadas tentativas de aperfeiçoamento, as tuas crises, a tua sempre renovada esperança de uma felicidade que não consegues e que não foi feita para ti”.

Eis o que estavam dizendo as coisas que o rodeavam...



Liêvin - Personagem de Anna Karênina( Leon Tolstoi)

sábado, 1 de outubro de 2011

Marco Aurélio

"Tudo o que acontece é tão normal e esperado quanto a rosa na primavera e o fruto no verão, isso se aplica à doença, à morte, à difamação, à intriga e a todas as outras coisas que deleitam e perturbam os homens tolos."

Imperador e filósofo romano, Marco Aurélio (21 - 180)