A Caixa Econômica Federal suspendeu a veiculação de uma campanha publicitária em comemoração aos seus 150 anos. No comercial o escritor Machado de Assis é retratado como um homem branco, sendo o mesmo mulato.
O comercial foi considerado agressivo por alguns movimentos de causas raciais, a Seppir classificou o comercial como "uma solução publicitária de todo inadequada".
Ao alterar a cor do escritor a Caixa também altera a sua história, distorcendo até mesmo suas evidencias pessoais que envolvem a sua obra. Fato bastante incômodo, não tão somente pelo fator racial, mas também pela imagem do escritor e pela descaracterização que poderá sofrer a sua obra pelos veículos sociais. A Caixa mostrou que 150 anos de banco não foram suficientes para entender a historia do país.
Segue o comercial :
É bobeira!
ResponderExcluirÉ bobeira?
É coisa séria.
Mesmo que o melhor ator para interpretar o Machado de Assis fosse somente esse, ainda há a computação gráfica.
Ainda discute-se demais coisas desnecessárias como a cor da pele.
Negro ou branco é pessoa do mesmo jeito.
Não só aqui no Brasil, que tivemos um longo período de escravidão dos negros, mas no mundo todo a cor da pele é ridiculamente discutida.
Mas com tudo, nesse exemplo, que seja respeitada a característica particular.
Um filme contando a história do início do xogunato japonês, por exemplo, atores com características orientais.
Um teatro que conte a história de Zumbi dos Palmares, com personagem que aparente ser negro, nem que para isso seja necessária uma maquiagem.
Conclusão:
Vacilo do pessoal de propaganda da Caixa.
[tio.taz] pois é, em nenhum lugar do mundo uma equipe de propaganda pode cometer o absurdo de não encenar uma personagem negra com umx ator/atriz negrx! Pow, e é Machado de Assis, mulecada prestando vestibular vê que o cara é negro, eu acho que reforça na mente das pessoas que o/a negrx, por mais discriminadx que seja, é igual a todxs nós.
ResponderExcluirComo diria Gabriel o Pensador "o mais burro não é o racista, é o que pensa que o racismo nao existe"... é, "tá na hora de fazer uma lavagem cerebral"!