Não que eu seja um grande defensor de toda a piração dos anos 60 (imagina!); mas ultimamente tenho me deparado em/com situações constrangedoras, nas quais fico pensando como uma pessoa com livre-arbítrio pode suportar. Não falo somente de música; falo de tudo! Tudo está muito sem-sal, sem nenhuma luz nos olhos e coisas assim; como uma coca-cola sem gás.
Permitam que eu seja mais claro. Como temos consumido cultura? Como temos nos comunicado com as pessoas? Como temos acesso até mesmo às pornografias da puberdade? Internet! Na frente de um computador, paradão como se o mundo se resumisse àquilo. Claro que isso é uma generalização.
Agora falemos de comportamento social. Não sei se é um fato local, mas vejo as pessoas cada vez mais individualistas. Não digo egoístas apenas, digo individualistas. Temos muita tecnologia pra isso. Fones de ouvido muito bem elaborados, com a capacidade de nos vedar do mundo (Fahrenheit 451?), ligados a smart phones tornam uma simples caminhada de uns metros, numa perfeita alienação. Quantos de nós não dizemos: “Putz, nem te vi na rua cara!”
Culpa da tecnologia? Que nada. Se fosse por esse princípio, a música dos anos 60 poderia muito bem ser igualada com a de hoje, proporcionalmente. Antigamente, acreditava tratar-se das músicas que as pessoas ouvem; quando também não é. Música alienada existe desde sempre. E no mais, acredito que culpa não é uma boa palavra, seria melhor causa circunstancial depreciativa de uma comparação entre partes. Sim, estou falando do “politicamente-correto”.
Este mesmo texto que por vós é lido, foi alterado umas três vezes para não ofender ninguém. Sabe por que? Porque eu não quero ser processado! E se estiver lendo uma versão impressa, faça o favor de não jogá-lo em via pública, e sim dobrado numa lata de lixo reciclável para papel. Aliás, melhor nem imprimir. Abracemos as árvores! E os peixes! Abrace hoje mesmo!
E olha o Pente!
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