Composição: Rolando Boldrin
Nos braços de uma viola eu faço meu cativeiro
Eu choro, a dor me consola e doa a quem doa, parceiro
Eu vim de um mundo levado, misturado por inteiro
Vejo o amor mais procurado que moeda que dinheiro
Vejo a vela que se apaga, vejo a luz, vejo o cruzeiro
Vejo a dor, vejo a vontade no amor de um violeiro
No braço de uma viola, verdade seja bem vinda
Que acabe o choro, que seja o amor a coisa mais linda
Eu sou de agora e de sempre cantador de mundo afora
Padeço se estou contente. Me dói a dor de quem chora
Por isso sou violeiro e num braço de uma viola
Quem quiser me abrace forte ou eu abraço primeiro
Sinto a vida, sinto a morte no amor de um violeiro
Salve a vida! Salve a morte! Salve a hora de eu cantar
Deus me deu tamanha sorte, não sair do meu lugar
No braço de uma viola eu faço meu cativeiro
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