quinta-feira, 29 de novembro de 2012
A História
domingo, 25 de novembro de 2012
Árvore Brasileira
quarta-feira, 21 de novembro de 2012
Rio de Lágrimas: Força, Fraqueza e Renovação
"Mas Ele me respondeu: 'Basta-te a minha graça, porque é na fraqueza que a força chega à perfeição'". (2Cor 12, 9)
domingo, 28 de outubro de 2012
Em Nome do Grande deus Odin
sexta-feira, 26 de outubro de 2012
Em busca da glória
Fizeram promessas
Me prometeram o paraíso
Entreguei meus sonhos
Ó vida, doce e amarga
Triste e feliz
Acabei em um campo de batalha
Companheiros encontrei, amigos nos tornamos!
E pelas batalhas travadas, sonhos foram perdidos
Tentaram abalar nosso espírito, mas nos fortaleceram!
Dentro da minha armadura um peito que não para de sangrar
Uma espada que não quero segurar, um escudo pesado e rachado.
No final da batalha vejo no horizonte o alvorecer do dia
Um alvorecer dourado e não mais sangrento.
Vejo meus amigos, lhes dou uma batida no ombro
Um ânimo surge, junto ao novo dia em que não mais nos curvaremos
Na luz dourada segue a comitiva, a caminho de seus sonhos!
(Ricardo Zacarias)
quarta-feira, 24 de outubro de 2012
Dormindo acordado
quarta-feira, 17 de outubro de 2012
Esse é Nosso Portugal
Dominados pelos muçulmanos.
Sonhamos com um estado nacional
E com esta vista
Vencemos as Batalhas de Reconquista.
Esse é nosso Portugal!
Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Um sonho expansivo,
Civilidade e cristianismo
Lançamo-nos às naus.
Vencemos o céu tempestuoso
E o mar tenebroso.
Esse é nosso Portugal!
Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Em terras dispersas,
Dominamos gentes diversas.
Ensinamos-lhes o Bem e o Mal.
Levamos a exploração,
Levamos a evolução.
Esse é nosso Portugal!
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor
Terra de herois lendários
E de poetas extraordinários,
O primor ocidental
O nosso Fado por Deus abençoado.
Gloriosos futuro, presente e passado.
Esse é nosso Portugal.
_____________________________________________________________________________________________
* Em itálico trechos do poema "Mar Português", do poeta lisboeta Fernando Pessoa.
quinta-feira, 20 de setembro de 2012
Porque NÃO votar nulo.
Reza uma lenda que se a maioria ou uma determinada quantidade de eleitores votar nulo, novas eleições com novos candidatos deverão ser marcadas.
O que adianta termos novas eleições, com novos candidatos, se os partidos continuam os mesmos???
Cada povo tem o governo que merece. Se nossos políticos, se nosso governo é ruim (para não escrever outra coisa), isso nada mais é do que o reflexo de nós mesmos, como sociedade.
Votar nulo é ação de gente simplista, que ao invés de limpar a casa ou se preocupar com o zelo do lar, varre a sujeira para debaixo do tapete.
Existe muita gente o honesta. Porém, vale lembrar que política é jogo de poder. Poder corrompe.
Como agir, então? Fiscalizar, cobrar e re-eleger ou não.
O que adianta termos novas eleições, com novos candidatos, se os partidos continuam os mesmos???
Cada povo tem o governo que merece. Se nossos políticos, se nosso governo é ruim (para não escrever outra coisa), isso nada mais é do que o reflexo de nós mesmos, como sociedade.
Votar nulo é ação de gente simplista, que ao invés de limpar a casa ou se preocupar com o zelo do lar, varre a sujeira para debaixo do tapete.
Existe muita gente o honesta. Porém, vale lembrar que política é jogo de poder. Poder corrompe.
Como agir, então? Fiscalizar, cobrar e re-eleger ou não.
segunda-feira, 27 de agosto de 2012
sábado, 4 de agosto de 2012
Um cara normal.
quinta-feira, 14 de junho de 2012
Cassino
Caminhando em estradas sem fim.
Por mais torturante que seja,
Por mais que as cartas já estejam marcadas
Insistimos,
Ainda temos esperança,
Esperança de...
Ganhar este jogo medíocre
Jogo de, jogo disso, jogo daquilo
Só mais um jogo...
Seria mais fácil se tu estivesses aqui,
Para jogar as cartas...
Mas o Jogo acabou, ninguém venceu...
Agora estamos todos aqui...
Jogando com as cartas de antes,
Apostando num futuro,
Mesmo sabendo que
Não estamos indo para lugar algum.
(Augusto Alves - Adriano Andrade)
De preto
cheguei bem perto
tentando te trazer todas as cores...
e passei em branco.
Onírica
Seu sorriso estava tão lindo,
seus olhos por um breve instante alegres em me ver,
o singelo toque da sua pele na minha,
mesmo que sem mais paixão alguma
conseguiu me despertar desejos antes jamais desejados...
Talvez aquele breve momento, fosse o nosso último,
talvez o primeiro outra vez...
Só me resta acordar e perguntar ao universo:
o que é que Você quer de nós?
E aceitar o nosso destino...
Você...
A fumaça adentra meus pulmões de forma tão intensa,
tão intensa que até parece você,
que veio queimando até meu peito
e me deixou mais tranquilo...
Já não importa se isso me matará
porque me faz tão bem...
Tão bem que até parece você.
a fumaça adentra meus pulmões de forma tão intensa,
que embaça as paredes de vidro do meu peito
e revela seu nome escrito a dedo
bem acima do pedaço quebrado de vidro por onde você saiu,
por onde a fumaça entra...
quarta-feira, 13 de junho de 2012
Aos Pés do Carvalho
Aos pés do Carvalho, encontro minhas raízes
Dum passado bem distante, que nunca pensei que existisse
E me vem ao presente uma presença luminosa
trazendo-me luz, calor e energia nova.
A terra gera, a terra consome.
Nasce pera, cresce carvalho.
Gente aparece, gente some.
O Sol se levanta e seca o orvalho.
A semente cria raízes, a árvore cresce.
Crescem os ramos, que se fortalecem.
Vem a flor e em seguida os frutos.
Nas mãos de Deus a pertença do futuro.
E o tempo passa, seca galho, nasce ramo.
Os frutos geram sementes novas
E o Destino vai traçando e entrelaçando sues planos.
Deus vai escrevendo por linhas tortas.
E nos pés do Carvalho,com minha raiz de outra semente,
Re-encontro-me com meu passado, vivo no mesmo presente.
Quis o Destino, em determinado tempo, que nos separássemos
Para que, sabe-se lá Deus, nos encontrássemos.
A Energia elogiando a Luminosidade
Que sendo Faísca admirava-se pela Energia.
"Nada nesse mundo é por acaso". Eis uma Verdade.
"Tudo tem um sentido", o Sábio já dizia.
terça-feira, 12 de junho de 2012
Um dia desses.
sexta-feira, 25 de maio de 2012
Exílio (Conto)
Perdido em terras estranhas e hostis, encontrei-me de repente expurgado de qualquer lembrança de minha pátria mãe. Não só tinha esquecido as suas peculiaridades, como também tinha esquecido o seu nome, o nome do meu lar, o lugar em que passei a minha infância e o início de minha adolescência, estes, por sinal, também esquecidos.
A única coisa da qual me recordava eram as sombras, sombras do passado que insistiam em ficar na minha mente, reclamando a minha consciência, sendo mais reais que os homens da colônia, mais reais do que qualquer homem sobre a terra, sombras do velho mundo que só existiam para me lembrar que existia um velho mundo.
Quando fechava os olhos, às vezes via meu pai, ao menos parecia meu pai, tinha algo de mim dentro dele, uma sombra como todas as outras, sentado em frente a uma velha mesa, bebendo um vinho cor de sangue. Às vezes ele sorria para mim, um sorriso branco que ia de orelha a orelha, que contrastava com a sua forma negra, e em seguida ria efusivamente, um riso zombeteiro que ocupava todo o meu ser.
Em momentos de desespero ia à colônia procurar algum conforto. Tentava refugiar-me nas mamas rançosas das putas sifilíticas, mulheres exóticas, que não mais falavam, sequer sussurravam, que simplesmente abriam os braços e ofereciam seus amores a qualquer vagabundo com trocados. Estátuas de prazer e dor perdidas na eternidade desse lugar.
Após as minhas sessões com tais senhoras, geralmente ia tomar uma bebida. Os homens na taberna nunca notavam a minha presença, homens rudes, selvagens, nascidos do sol escaldante, da loucura ensandecida, demônios perdidos. Sempre os odiei, sempre odiei suas gargalhadas, seus cheiros nauseabundos, seus comportamentos humildes que só serviam para ocultar seus comportamentos violentos e corruptos.
No entanto nunca parava de observá-los, eu, sentado numa mesa distante, bebendo aguardente, e eles no outro extremo, em grupos, cantando, com suas vozes de bêbados desafinados, velhas canções, canções sobre mulheres vulgares e amores impossíveis. Cantavam aos berros como um coro maldito, isso até alguém começar uma briga, o que geralmente não demorava muito. Os motivos eram diversos: um olhar atravessado, uma palavra atrevida, uma dívida qualquer. Na realidade, não precisavam de motivos, começavam a brigar do nada: chutes, socos, facadas, o que tivessem à mão para atacar. E sempre tinham uma platéia aos júbilos, pedindo por mais, ansiando a morte de um dos envolvidos. Aquele abismo me atraía, não porque estivesse fascinado, mas sim porque me dava medo, e o medo me fazia sentir algo, apagava por alguns momentos as sombras que me atormentavam.
Por mais que tentasse, não conseguia achar a razão de minha aparente amnésia. Fazia tanto tempo que estava nesse lugar que tinha esquecido até mesmo de como tinha chegado até lá. Botei na cabeça que tinha sido expulso de minha terra, e não só tiraram a minha cidadania como também todas as minhas memórias daquele lugar, e por um descuido qualquer se esqueceram de apagar um vestígio, e esse vestígio eram as sombras. Quando pensava nisso, a cabeça doía, minhas pernas ficavam bambas e uma raiva incomensurável vinha até a mim.
Levei essa raiva comigo dia após dia, agüentando o meu inferninho pessoal, sempre a observar os absurdos do lugar, a violência calorosa, o abuso, o cheiro de bebida, cortadores de cana tendo suas costas castigadas pelo sol inclemente. Queria e precisava fugir.
Ruminei a possibilidade de suicídio, o último dos exílios, mas a minha religiosidade, que por sinal não havia desaparecido com a amnésia, não deixou que levasse o plano ao fim. A religião é algo gigantesca, te acompanha a todos os cantos da terra, te dá energia para continuar caminhando, dá a porção de mentira necessária e diária a todo ser humano que tem a pretensão de continuar vivendo. Claro, existem alternativas que te fornecem o mesmo, mas a religião é a mais poderosa, e tolo é aquele que diz que não precisamos dela. E a mentira que dei a mim mesmo é que havia outra solução.
Por esses tempos as coisas começaram a ficar estranhas, os homens estavam inquietos, gritando mais do que o usual, agitados, esperando algo. A religião não servia de contento a eles, já a bebida era um combustível inebriante e letal que levava a colônia pouco a pouco à ruína. As autoridades locais agiram com o bom senso peculiar de gente de poder: começaram a espancar os baderneiros, coisa que de nada adiantava, pois esses homens nasceram apanhando e tudo o que sabiam fazer era bater de volta.
Não demorou muito para os poderosos e os pés rapados começarem a se matar. Numa tarde escutei o som de tiros e gritos. Dirigi-me à colônia com a esperança de ser morto e por fim ser libertado do meu exílio.
Corpos pelo chão, casas queimando, mulheres sendo violentadas, foi isso que vi por lá. Os homens morriam como moscas. Nada de mortes épicas e gloriosas, naquela época ainda acreditava nelas, graças aos poucos livros que li, nas mortes valorosas, mas a morte de um homem não tem sentido, não tem nada do que eles chamam de honra, só um pedaço de carne sanguinolento estatelando-se no chão e chorando como um bebê, chamando por sua mamãe, chamando por qualquer um.
Como se eu fosse um fantasma, ninguém tocou em mim, ninguém estava interessado em mim, estavam muito ocupados no momento. A fumaça estava deixando a garganta seca, precisava de uma bebida, uma boa bebida. A taberna não ficava muito longe.
Chegando lá, percebi que as portas estavam escancaradas, tudo deserto, haviam saqueado o lugar, mas ainda existia uma velha garrafa de vinho atrás do balcão, parecia até que estava esperando por mim, parecia que tinha escapado da mão de todos aqueles loucos para se entregar a mim. A dona estava atrás do balcão, morta, sangrando profusamente, passei por cima dela sem a menor cerimônia e peguei a garrafa prometida. Servi-me, vinho cor de sangue em um cálice cristalino, uma coisa bela de se ver. O sol já ia caindo, o que dava aos objetos da taberna um contorno misterioso, a velha mesa à minha frente era magnífica, pura sombra.
A morte rodeava tudo, e eu pensava em minha situação sob uma nova perspectiva. O mundo velho não devia ser lá muito diferente do mundo novo, tanto lá como aqui os homens morrem por nada e sem nada, se fosse diferente, se minha pátria fosse melhor, teria lembrado-me, não importando a artimanha dos meus supostos inimigos, o amor pelo meu lar teria feito as lembranças voltarem.
Talvez eu tenha causado a minha própria amnésia, pois quando não se conhece algo, às vezes esse algo é belo e misterioso, como as sombras, como a incerteza do meu passado. O meu passado poderia ter sido qualquer um, horrível talvez, mas isso não havia modo de confirmar, logo não podia ser afetado por ele. A incerteza do passado é o paraíso, enquanto a incerteza do futuro é o inferno.
E o presente é o exílio, exílio de tudo, exílio de meu país sem nome, e desta colônia perdida, e desta selva de múltiplas cores, e de todos os homens, e das putas mudas e sofridas, e do sol que corrói, e da vida e da morte, e até de mim mesmo. Agora consigo entender, nada sou além de uma sombra, sentado eternamente nesta mesa, a saborear este belo vinho cor de sangue, a escutar passos em minha direção, a rir de orelha a orelha de algo que não sei explicar. Um brinde, portanto, um brinde e vivas ao exílio.
segunda-feira, 21 de maio de 2012
Robin Gibb
Integrante da banda Bee Gees.
I started a joke...
sábado, 12 de maio de 2012
Coração
sexta-feira, 4 de maio de 2012
A Dupla Coração do Brasil
Mostando a beleza pra terra extrangeira do nosso sertão é a mensageira
É o verde amarelo da nossa bandeira"
quinta-feira, 26 de abril de 2012
Os Três Malandros
Bezerra da Silva (Recife, 1927 - Rio de Janeiro, 2005)
Moreira da Silva (Rio de Janeiro, 1902 - Rio de Janeiro 2000)
Dicró (Mesquita, 1946 - Magé, 2012)
http://www.youtube.com/watch?v=HPpu4thU0ug&feature=related
segunda-feira, 23 de abril de 2012
Derby Campineiro
sábado, 21 de abril de 2012
Tiradentes
quinta-feira, 19 de abril de 2012
quinta-feira, 12 de abril de 2012
sexta-feira, 6 de abril de 2012
A Flor do Maracujá
Encontrando-me com um sertanejo,
Perto de um pé de maracujá,
Eu lhe perguntei:
Diga-me caro sertanejo,
Porque razão nasce branca e roxa
A flor do maracujá?
Ah, pois então eu lhi conto,
A estória que ouvi contá,
A razão pro que nasci branca i roxa
A frô do maracujá.
Maracujá já foi branco,
Eu posso inté lhe ajurá,
Mais branco qui caridadi,
Mais brando do que o lua.
Quando a frô brotava nele,
Lá pros cunfim do sertão,
Maracujá parecia,
Um ninho de argodão.
Mais um dia, há muito tempo,
Num méis que inté num mi alembro,
Si foi maio, si foi junho,
Si foi janeiro ou dezembro.
Nosso sinhô Jesus Cristo,
Foi condenado a morrê,
Numa cruis crucificado,
Longe daqui como o quê,
Pregaro cristo a martelo,
E ao vê tamanha crueza,
A natureza inteirinha,
Pois-se a chorá di tristeza.
Chorava us campu,
As foia, as ribeira,
Sabiá tamém chorava,
Nois gaio a laranjeira,
E havia junto da cruis,
Um pé de maracujá,
Carregadinho de frô,
Aos pé de nosso sinhô.
I o sangue de Jesus Cristo,
Sangui pisado de dô,
Nus pé Du maracujá,
Tingia todas as frô
Eis aqui seu moço,
A estória que eu vi contá,
A razão proque nasce branca i roxa
A frô do maracujá.
quinta-feira, 5 de abril de 2012
A Última Ceia
domingo, 1 de abril de 2012
Sprint Final
quinta-feira, 22 de março de 2012
Filha da Lua e da Natureza
A noite cai serena no sertão.
domingo, 18 de março de 2012
Atos de Piedade
sexta-feira, 16 de março de 2012
Todo Cambia [4]
Todo Cambia - Indivíduo.
Conforme crescemos nossos corpos e nossas mentes vão se modificando.
Conforme os vários fatores que influenciam as experiências humanas o ser humano vai formando/constituindo/completando/confirmando/desenvolvendo sua personalidade, suas opiniões, seus atos, seus pensamentos.
sábado, 10 de março de 2012
Racismo, Xenofobia e União Européia
quinta-feira, 8 de março de 2012
segunda-feira, 5 de março de 2012
Chuva
Caminhando debaixo de chuva
Sem preocupação nenhuma.
Meus negros cabelos molhados.
A chuva escorrendo pelo meu corpo.
A água que cai sobre meu olho
E corre por meus pés descalços.
A terra se molha,
A lama se forma,
Enquanto a chuva, serena, cai.
As árvores balançam
Suas folhas, pelo vento, dançam
E longe, o pensamento vai.
Pensamentos sobre a vida.
Sobre idas, vindas e partidas.
Sobre o humano e o Divino.
Toda a obra da Criação.
Carregando na mente e no coração
Familiares, desavenças e amigos.
A chuva acalma as ânsias do corpo.
A mente entra em tranqüilo repouso.
Acalma-se também, o coração.
A chuva cai, e se eleva o espírito.
Nesse caminho vou seguindo;
A meditação se torna, também, uma oração.