O X-Men surgiu como comics (quadrinhos) nos Estados Unidos da América.
Trata de relações entre seres humanos normais e seres humanos com alterações genéticas
que lhes confere alguma habilidade, os mutantes.
A sociedade americana/estado-unidense históricamente é fortemente marcada pelo preconceito racial ("brancos" versus "negros"), principalmente ao
sul do país.
A arte é reflexo da história. Os quadrinhos são mercado, mas também são arte.
Muitos brancos americanos se consideravam melhores e superiores e puros em relação aos afro-americanos.
Em X-Men os "normais" se consideram melhores ou superiores ou puros em relação aos mutantes.
Essa "guerra racial" existe em várias sociedades. Aqui no Brasil também há essa discussão sobre direitos e deveres "raciais".
Voltando ao ambiente americano destacam-se dois personagens:
Martin Luther King que defendia a união entre os brancos e os negros. Defendia a paz.
Malcolm X que defendia o direito do afro-americano de revidar e contra-atacar os ataques dos brancos, para se defender. Era acusado de ser racista.
Em X-Men temos dois personagens que também se destacam:
Professor X que acredita na convivência pacífica entre "normais" e mutantes.
Magneto que defende que os mutantes são raças superiores e que devem se impor sobre os "normais".
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