u.u
- Alimento.O ser humano precisa de:
Não havia me vindo em mente comentar sobre a polêmica frase ‘comia ela e o bebê’ do humorista Rafinha Bastos, mas com todo o alvoroço sobre a mesma resolvi palpitar.
O que se vê nada mais é do que o que sempre foi visto no país: pessoas com mais influência ditando as regras do jogo. Que a frase pode ter sido forte, pode-se em algum momento considerar, entretanto, deve ser levado à tona que a frase foi dita por um humorista e é nada mais nada menos do que parte de seu trabalho usar de tais artifícios para levar em diante sua profissão.
Circula na internet que Bastos pode ter que pagar certa quantia em dinheiro e até mesmo ser preso se condenado por dizer a tal frase. O que nada mais é do que uma palhaçada, excesso, sensacionalismo. Vale lembrar que a frase referida foi sobre a gestação de Wanessa Camargo e, uma faz primeiras pessoas a se manifestarem sobre a frase foi o ex-jogador Ronaldo.
Em todo o país se vê casos escandalosos de políticos corruptos, grupos de extermínio, abuso de autoridade, lavagem de dinheiro, trabalho escravo, etc., todos com várias provas contra e tantos estão livres e nada é falado, e a mídia se preocupa mais com um humorista e suas piadas. A palavra corrupção deveria ser lembrada não tão somente para os políticos, mas também para todos os que corrompem os preceitos sociais e que distorcem as regras do jogo para poder se manterem no poder e com isso, manter a sociedade alienada.
Com essa brincadeira foram debatidos três assuntos realmente sérios: relacionamento, namoro, casamento.
Muitos dizem se arrepender de ter casado. Segunda a amiga Érica, elas não deveriam se arrepender do casamento, mas sim de um namoro mal feito. Um namoro baseado em ilusão,
Muitas pessoas comentam que “o casamento é uma instituição falida”. Muitos se casam por pressão sócio-religiosa. Assim, como virá a velhice ou a morte, ou a árvore dará fruto a seu tempo, também virá o casamento.mascarado. Vamos chamar isso de Relação Mascarada.
Mas, nesse debate, que começou com a brincadeira, foi-me explicado que, na verdade, os problemas do casamento estão intimamente relacionados com as relações mascaradas do namoro.
Quando se conhece uma pessoa e se enamora por ela, passa-se a ter uma relação mais íntima, o namoro, em que as pessoas estão buscando a comunhão. Estão preenchendo a necessidade afetiva, que é natural. Um dos maiores medos do ser humano é a solidão.
Quando se está apaixonado deseja-se a constante presença daquela pessoa a quem se direciona esse afeto. Uma maneira de mantê-la próxima é manter com ela uma harmonia, uma serenidade.
Dessa forma, compartilha-se os mais belos sentimentos e momentos. Porém, pessoas, em sua maioria, têm problemas, preocupações, vaidades, dias ruins. Na necessidade de manter essa pessoa especial feliz, e até por amor mesmo, buscam poupar o companheiro, ou companheira, de suas aflições.
Muitos se despem de suas preocupações e até de suas vaidades ou orgulho por amor e pelo bem do parceiro. Deixam de compartilhar situações conflituosas, tanto profissionais como familiares, no intuito de disfarçar a parte ruim da vida. Significa dizer que o companheiro não tem consciência de tudo que se passa com o amado durante o relacionamento denominado namoro.
Isso pode funcionar no namoro. A partir do momento em que ambos decidem entrar no casamento, a convivência se torna plena e constante. Nessa etapa, o rupo familiar antes composto de pais, irmãos, tios e o grupo profissional composto por colegas e chefes, já não participa tão ativamente da convivência diária quanto o companheiro do relacionamento. Agora, compartilha-se também as inseguranças e os vícios, sendo que o casal já não conseguirá mais esconder de si mesmo todas a preocupações, as aflições, a vaidade ou as tristezas que os atormentam. Já não há somente a comunhão harmoniosa. Surge a convivência com manias, implicâncias, problemas cotidianos, defeitos novos, sentimentos novos, enfim, personalidades diferentes e desconhecidas até então. Eis a complexa questão: afinal a pessoa do namoro é a mesma pessoa do casamento? Realmente havia conhecimento suficiente de ambos para a etapa do casamento?
É preciso atentar-se para o fato da culpa. Após conhecer e aprender um novo lado do companheiro, é comum procurar o momento certo da falha e por unanimidade sempre é o namoro. Aquele namoro repleto de alegrias e felicidades tornou-se um casamento frustrado e infeliz. Mentira, o namoro simplesmente era mascarado da realidade e da comunhão completa. Dividia-se momentos positivos e evitava-se os momentos negativos que são inevitáveis dentro de uma convivência conjugal.
O companheiro passou a ser o único responsável por dividir os momentos negativos que antes eram compartilhados com os pais e amigos. Esses momentos passam a ser a realidade do casal que não se preparou no relacionamento inicial. É a tentativa de adiar a vida que frustra o homem.
Para quem acredita na instituição casamento, ela começa com uma verdadeira relação e comunhão, tanto das virtudes e como dos vícios, no namoro. Isso, sim, dará uma verdadeira base para que se possam compreender como casal e como família.
Para refletir: Pode-se mudar/moldar uma pessoa? Se uma pessoa carrega um vício durante o namoro, livrar-se-ia desse vício no matrimônio?
Steve Jobs de 56 anos, CEO da Apple morreu na semana passada e o que não faltou foram homenagens para ele. Um jornal até escreveu que “a morte de Jobs teve o mesmo impacto que a morte de um astro pop” e citou Lennon como exemplo.
Steve Jobs foi um grande homem, isso é verdade, mas esse endeusamento por parte da mídia e das pessoas pareceu exagerado. Jobs nada mais foi do que um capitalista que atuou do ramo do design da tecnologia e influenciou notoriamente a forma de pensar e as estratégias de negocio do mundo corporativo.
Sua obra não impactou diretamente do mundo nenhum tipo de melhora, a morte de Jobs mostra apenas mais uma transvaloração de valores. O que Jobs fez foi aprimorar a tecnologia da forma estética, ele deixou os celulares mais bonitinhos e inseriu neles um monte de funções que já existiam e colocou um “I” em seus nomes.
Sua obra só deixa clara a busca atual por uma estética aprimorada, enquanto o que realmente deveria ser colocado em primeiro plano, às vezes, nem é cogitado.
Sinto pelo homem que morreu de forma dolorosa e de forma alguma pelos seus ideais.
Qual é a função de uma universidade? É gerar profissionais? É gerar e propagar o conhecimento? Aceitando essas duas perguntas subsequentes a primeira, como respostas verdadeiras, a outra pergunta é: para que gerar profissionais ou conhecimento? Uma resposta nobre: para o progresso da nação e da(s) sociedade(s), consequentemente, o progresso do mundo.
Educação de qualidade no Brasil ainda é luxo, mas muita coisa melhorou de algumas década até hoje. O país possui vários programas que facilitam e financiam o acesso de vários estudantes ao nível superior de educação.
Dentre os vários objetivos desses estudantes, de várias idades:
- A posse de um diploma para poder ganhar um salário melhor.(Crescimento financeiro)
- Crescimento cultural/intelectual
- Crescimento pessoal
- Status
Para quê tanto crescimento? Ego? Dinheiro? Família? Sociedade? Há vários objetivos. O ser humano tem a necessidade de produzir. Precisa de um ideal. Precisa de uma “obra”.
Não digo por aquele que somente quer um salário melhor. Digo por aquele que quer estudar. Que quer crescer. Que quer se desenvolver. Que quer gerar e propagar conhecimento. Que quer contribuir com a humanidade.
Quem faz a faculdade é o estudante. Uma pessoa empenhada em estudar, e que tenha algumas determinadas condições (acesso a internet, por exemplo), e força de vontade é totalmente responsável pelo sucesso ou fracasso em sua vida profissional ou acadêmica.
Quando vence barreiras, torna-se protagonista de uma bela história e exemplo para vários outros, com ou sem condições de uma educação descente.
“O trabalho dignifica o ser humano”.
Porém, expor um estudante a uma carga horária de trabalho de 44 horas semanais não seria uma barreira à geração de conhecimento?
Uma pessoa que trabalha 44 horas semanais, estuda e consegue gerar conhecimento, cresce e conquistar títulos (mestre, doutor, phD), sem dúvida é um protagonista e um exemplo.
“O suor da batalha glorifica a vitória.”
O trabalho consome tempo e energia. Mesmo que o espírito esteja disposto, a carne está cansada. Será que já não perdemos e não continuaremos a perder muito conhecimento, muito crescimento e desenvolvimento pela falta de condição e a necessidade que os estudantes têm de trabalhar muito para se manter?
Todos que já passaram dos vinte anos de idade já notaram que a qualidade dos desenhos atuais é muito inferior aos antigos. Nos anos noventa e início da década passada os jovens viveram um período de grandes clássicos do gênero.
A lista é interminável de desenhos como: Shurato, Cavaleiros do Zodíaco, Os Gárgulas, As Múmias Vivas, Dragon Ball, Cavalo de Fogo, Cowboys de Moomesa, Fly e dezenas mais, mas tão bom quanto os desenhos eram as suas aberturas.
Destaco dez aberturas clássicas de desenhos que marcaram a infância de muitos, deixo claro que não é uma lista dos melhores, é somente uma lista das aberturas que eu me lembro as quais muito me agradavam... Segue :
O Fantástico mundo de Bobby
Timão e Pumba
Doug
Os Cavaleiros do Zodíaco
Cowboys de Moomesa
Shurato
Cavalo de Fogo
Fly
Mega Man
Pateta e Max
Trecho de Anna Karênina :
Todos aqueles vestígios do passado pareciam apoderar-se dele dizendo:
“Não, não nos abandonarás, não hás de ser outro, continuarás o que sempre foste: com as tuas dúvidas, o teu perpétuo descontentamento contigo mesmo, as tuas baldadas tentativas de aperfeiçoamento, as tuas crises, a tua sempre renovada esperança de uma felicidade que não consegues e que não foi feita para ti”.
Eis o que estavam dizendo as coisas que o rodeavam...
Liêvin - Personagem de Anna Karênina( Leon Tolstoi)