quinta-feira, 30 de junho de 2011

Fumo


Florbela Espanca

Longe de ti são ermos os caminhos,
Longe de ti não há luar nem rosas,
Longe de ti há noites silenciosas,
Há dias sem calor, beirais sem ninhos!

Meus olhos são dois velhos pobrezinhos
Perdidos pelas noites invernosas...
Abertos, sonham mãos cariciosas,
Tuas mãos doces, plenas de carinhos!

Os dias são Outonos: choram... choram...
Há crisântemos roxos que descoram...
Há murmúrios dolentes de segredos...

Invoco o nosso sonho! Estendo os braços!
E ele é, ó meu Amor, pelos espaços,
Fumo leve que foge entre os meus dedos!...

quinta-feira, 23 de junho de 2011

São João

No Brasil, no mês de junho comemoram-se as famosas Festas Juninas.
(A segunda maior manifestação cultural em massa do país.)

Em especial
comemoram-se três santos católic
os

13/06: Santo Antônio, o casamenteiro
24/06: São João, o batista
29/06: São Pedro, o pescador

Mas, mais que festas religiosas, as Festas Juninas se tornaram festas folclóricas.
Cada região do país comemora ao seu jeito, cada um com sua particularidade.
Mas geralmente encontr
am-se muito:
canjicas, pipoca, pé-de-moleque, quentão, paçoca, caldos (as festas são durante o inverno brasileiro), beijú, tapioca, amendoim. Depende da região da festa.

Outra particularida
de, e que enaltece ainda mais o caráter folclórico é a maneira, debochada, e para alguns ofensiva, de como as pessoas se vestem. Há uma caricatura do "matuto", do caipira.
As festas são toda customizadas, cria-se um ambiente rural.

As fogueiras são para homenagear os santos, mas também carregam um ar folclórico.

O ambiente também é enfeitado com bandeirinhas coloridas, assim como as vestes dos participantes.

É bastante tradicional, e também muito engraçado, pois antes se tratava de uma dança da corte
frances, a dança da Quadrilha. Além de ser folclórica, encaixa-se perfeitamente com o espírito festivo brasileiro. A Quadrilha veio importada da corte francesa, caiu nas graça
s do povo e virou um dos principais símbolos das Festas Juninas.

(A França, o símbolo da elegância, tendo uma dança de sua corte nas camadas mais populares e de maneira bem debochada, porém, muito bonita.)

As mais tradicionais Festas Juninas são realizadas na região nordeste do país. Assim como escolas de samba se preparam o a
no todo para o Carnaval, os foliões se preparam o ano todo para as Festas Juninas. Várias Quadrilhas são apresentadas, além de apresentações de violeiros, sanfoneiros e grupos de forró e outras danças típicas do nordeste.

Destaque para duas cidades nordestinas

-- Campina Grande, na Paraíba:O Maior São João do Mundo.
-- Caruaru, em Pernambuco: a Capital do
Forró.


As Festas Juninas são um encontro do Brasil. Todos, ao seu jeito e independente de sua origem
brincam.

Seja pelo lado Religioso,
Seja pelo lado Folclórico,

VIVA SÃO JOÃO!!!


quarta-feira, 22 de junho de 2011

Mamãe, tô morrendo de tesão!




Garoto morre após se masturbar 42 vezes seguidas

Mãe já desconfiava compulsividade do adolescente e disse que ele fazia de hora em hora.


Uma tragédia chocou os moradores de Rubiataba, interior do Goiás. Um adolescente de 16 anos morreu após se masturbar 42 vezes sem parar. Segundo relatos, ele havia começado por volta da meia noite, e virou a noite toda fazendo as sequencias de masturbação sem dar intervalo. Terminava uma e começava outra.

A mãe do menino já desconfiava de sua compulsividade por praticar o ato. “Era de hora em hora, igual o resultado da tele-sena, já tinha programado até de leva-lo ao médico”, contou a mãe do jovem.

Na escola onde o adolescente estudava, os colegas de classe fizeram uma homenagem. Uma de suas colegas, em conversa com a reportagem de G17, disse que o garoto era tão compulsivo que sempre lhe pedia para ligar a Web-cam, pela internet, de madrugada.

No computador do adolescente foi encontrado cerca de 17 milhões de vídeos eróticos e de 600 milhões de fotos.


REPORTAGEM VIA G17

IMAGEM: TOMELIROLA - MUNDO CANIBAL












só o que eu tenho a dizer... Puta que pariu!

terça-feira, 21 de junho de 2011

O Dom de Escrever

Duas das maiores dádivas que Deus nos concedeu são: o dom de escrever e o dom de ler. A Leitura é a captação/obtenção de conhecimento. A Escrita a transmissão. Essa dupla se caracteriza como um grande diálogo. Um diálogo que atravessa a História.

Leitura e Escrita, qual o mais simples? Na Escrita somos ativos, transmissores. Na Leitura somos passivos, receptores. Cada um tem seu charme. Escrever muito é diferente de ser um bom escritor. Ler muito é diferente de ser sábio.

Como se tornar um bom escritor? De que é feito um bom escritor? Seria um bom escritor o mesmo bom leitor? Para se escrever bem é necessário ler muito? Um bom escritor é bom escritor porque é mais sábio ou inteligente que os demais? Teria ele uma maior facilidade de organizar idéias? O “dom” da escrita seria, então, proveniente do cérebro? Será necessário um vocabulário farto? Seria tudo simples fato intelectual?

Trago comigo que o bom escritor seja aquele que tem o dom de transmitir sua alma, sua essência, seu sentimento, seu ser em letras e palavras. É mais que ondas eletro-magnéticas que passam por nossas cabeças e nos proporcionam movimentos. Trata-se daquele pequeno universo que existe em nós. Aquele pequeno, porém imenso e desconhecido universo que apesar de estar em nós ninguém nunca viu ou tocou, mas sabe que ele existe. Seria aquele Sopro, o Sopro Divino nas narinas de Adão.

Todas as pessoas tem história, tem gostos, tem sentidos e sentimentos. Todas estão aptas a escrever.

É-nos ensinado que para escrever devemos ter boa ortografia, escrita polida e extenso vocabulário. Sim, essas coisas são importantes, mas não são essências, são apenas instrumentos. O que é diferente de afirmar que não se deve escrever com vocabulário extenso ou da maneira padrão (norma culta) ou cortês. Mas o essencial é outra coisa: o Amor, a Paixão, o Sentimento.

“Mesmo que eu falasse a língua dos homens e dos anjos sem Amor eu nada seria” (1Cor, 13)

De que nos serve todos os instrumentos acima citados se não temos Amor, nem Paixão, nem Sentimento naquilo que transmitimos? Seria uma conversa vazia, sem alma, nem conteúdo. Lixo.

É o Amor, a Paixão, o Sentimento que fazem surgir grandes tramas, novelas, romances, suspenses, histórias, poemas, dramas, épicos, cartas, mensagens.

É o Amor, a Paixão, o Sentimento que fazem pessoas gastarem seu tempo para escrever as grandes e até as pequenas obras. Obras motivadas também pelo ódio, pelo desejo, pela inveja, avareza, ira, gula, luxúria, preguiça, vaidade. Sentimentos.

É o Amor, a Paixão, o Sentimento que fazem surgir livros de Física ou Matemática. Meu Deus, como pode alguém escrever esses tipos de livros? Mas eles têm tanto Sentimentos, tanto gosto nisso que se sentem motivados a transmitir aquilo que faz parte de suas vidas. Aquilo que é parte de suas vidas. Aquilo que é sua vida.

Mesmo que seja impossível materializarmos nosso universo em palavras, não, há palavras para descrever nosso universo, mesmo que seja somente minha alma, o bom escritor é aquele que mesmo sabendo da impossibilidade material de tal feito ainda assim tenta e se esforça para se transmitir a outrem.

Mesmo sabendo que cartas não são beijos, abraços, olhares, sorrisos ou peles, o bom escritor mesmo assim tenta. E mesmo que metafísicamente, espiritualmente, consegue, de maneira imperfeita se materializar e se fazer presente.

Bom escritor? Deve ter Amor.

domingo, 19 de junho de 2011

O fim de um mundo (Conto)

Em um dia onde tudo parecia ir bem, o sol estava brilhante o céu limpo e o clima agradável.  Cerca de vinte o três graus, as pessoas andavam normalmente nas ruas, os exploradores: exploravam, os explorados: lamentavam-se, os ladrões: roubavam e os pobres choravam. Tudo como manda o figurino, eis que abre uma luz no céu e uma voz imponente que se pronunciava como o criador disse:

- Seres Humanos, vós desde a criação, vem fazendo o mal, começou com Adão e Eva, depois Caim, mandei o dilúvio para que tudo fosse criado novamente e o bem prosperasse, mas para quê? Fizeram tudo de novo, não adiantou nada a minha seleção, os descendentes de meu melhor homem, tudo de novo, mandei meu filho, vejam até onde me fizeram ir, mas nada, usaram teus ensinamentos para cometer o mal, mataram em teu nome, fizeram guerras, oh! Como podem matar em meu nome!

Multidões paravam para ver e escutar a voz, as fábricas pararam, as pessoas saíam do carro para escutar a voz, os transeuntes arregalavam os olhos, alguns ligavam para os familiares, outros passavam a mão pelo rosto e perguntaram para si mesmo se aquilo realmente estava acontecendo. Mas estava. Era tudo muito real. O Criador desceu à terra como estava escrito em algumas escrituras. Bem a descida não foi bem como os crentes esperavam, menos audaciosa, parecia que o Criador não se preocupava muito com ritos, como a maiorias pensava.

O que acontecia ali era algo que todos esperavam, todavia, pensavam que só iria acontecer em suas gerações futuras. Comoção geral. A voz era ouvida em todos em lugares mas não se via imagem alguma, como se fosse uma alucinação coletiva. Onipresente. A voz então continuou:

- Serei breve e claro. Amanhã à meia noite, a cerca de dezesseis horas para ser mais exato vós tereis o que vêm procurando. Mataram em meu nome, distorceram minha palavra, roubaram uns aos outros, feriram, estupraram, traiu seus companheiros, não respeitaram meus mandamentos, falaria mais, mas as suas consciências falarão por si mesmos.

Ao som daquela voz imponente e retumbante, ao final daquele pronunciamento e o desaparecer daquele clarão, o medo absoluto tomou o coração da multidão e, ao perceberem que estavam todos condenados, que a vida já não iria mais ser continuada, o desejo, o pecado original, aflorou como uma explosão de dentro de seus peitos, o caos, que antes ao menos antes era reprimido pela crença da salvação ou por qualquer outro subterfúgio confortador surgiu de forma dominadora.

Palavras não podem descrever o que se sucedeu; uma carnificina sem igual. A raiva que antes era guardada bem debaixo da consciência surgiu como uma besta, uns culpavam aos outros por aquela situação, por terem sido condenados ao inferno por Ele. Ninguém assumia responsabilidade alguma, a culpa era sempre de outro alguém, e esse alguém deveria sofrer.

Desde o crente mais fervoroso até o mais ignominioso pecador mergulhavam num mar de sangue e de desejos extremos, sim, perante a morte, alguns queriam viver por aquelas últimas horas o que não tinham vivido por toda a vida. A busca de prazer imediato resultou em estupros humilhantes e todo tipo de perversão inimaginável por parte de muitos. Outros só queriam vingança, vingança por terem sidos capachos por toda a existência, vingança daqueles que tinham tirado suas liberdades, que os tinham feito viver na mediocridade, que tinham cortado pela raiz todo o potencial de ser humano que lhes sobrava.

A terra foi empapada de sangue, urubus infestavam as ruas se banqueteando com a carne dos mortos. Essa guerra contra si mesmo, que, deve ser observado, durou por poucas horas, teve como resultado a redução drástica de habitantes da terra, poucos sobravam, o último ato estava por vir.

A noite havia chegado, ao perceberem o fim próximo a maioria dos sobreviventes parou com a carnificina sem sentido. Um outro tipo de medo surgiu, o medo da morte, o medo do esquecimento. Todos olharam para o céu e esperaram o Deus misericordioso, por essa atitude, dava para perceber que iriam tentar, pela última vez, comovê-lo, iriam tentar, entre lágrimas abundantes, pedir uma última chance para a humanidade, alguns ,até mesmo, estavam de prontidão a cometerem sacrifícios em seu nome novamente junto com seus potenciais mártires, dispostos à crucificação mais rígida possível.

A luz divina apareceu novamente no horizonte, um grito uníssono surgiu, “Senhor, poupai-nos, não temos culpa!”, eram eles, os sobreviventes do apocalipse, ajoelhados, pedindo por uma última chance na terra.
A voz simplesmente respondeu:

- Levantem-se, crianças estúpidas, vocês me decepcionam.

Surpresa geral, todos se levantam receosamente, o que seria isso?

- Não é preciso que eu dê um fim a este mundo, vocês mesmos já cumpriram muito bem com esse propósito, ao invés de se arrependerem, ao invés de transcenderem a si próprios nestes últimos momentos, vocês só souberam atender ao capricho de suas mentes corrompidas, seja por sangue ou sexo, isso me deprime, isso me mostra que Ele mais uma vez falhou e que tudo terá que ser começado novamente.

A curiosidade redobra, quem é “Ele”?!

- Tenho algo a lhes dizer, e quero que prestem atenção, eu não sou Deus, sou no máximo um enviado D’Ele. O grande Senhor tem vergonha de se apresentar à sua criação, pois todos vocês, crianças, são um reflexo do grande erro, a impossibilidade de se alcançar a pureza, a perfeição definitiva. Quantas vezes eu já estive dando este comunicado a milhares de povos, a milhares de mundos? E o resultado final é sempre o mesmo, a destruição, esse fator caótico maldito.

A confusão no rosto de todos é evidente, as perguntas são infinitas. O que raios estava acontecendo, não era aquele para ser o fim?

- O homem foi feito à semelhança de Deus, essa é uma das maiores verdades escritas naquele livro. Porém, Ele passou não só as qualidades para a sua cria, como também um dos seus maiores defeitos, o caos autodestrutivo, a selvageria irracional, assim como um pai passa uma doença congênita ao filho.  Acreditem ou não, O Senhor tem esse defeito, sua constituição é de puro caos, a sua deficiência é essa, apesar de todo o poder. Ele nunca entendeu isso, até mesmo procurou no infinito pelo seu Criador, para lhe perguntar o motivo desta maldição. Nunca obteve sucesso, nunca achou uma resposta, e por causa dessa sua falha intrínseca, vem tentado se redimir através de sua criação, mas, não importando o esmero com que a cria, o erro sempre aparece, como uma praga. Já disse que houve milhares de mundos como este, e, infelizmente, todos chegaram a esse ponto, a esse apocalipse, a este ‘final do mundo’, que nada mais era do que um teste, uma vã esperança, de que todos vocês iriam chegar à perfeição , a redenção, no último momento, apesar de toda a destruição anterior. Mas ,assim como nas outras ocasiões, assim como nos outros testes, falhamos, pois vocês não fizeram nada além de se embebedarem no sangue de seus próprios irmãos!

A voz fica em silêncio por um momento, parece que observa a multidão, esperando alguma reação dela, como se a desafiasse.

- Tudo irá começar novamente – disse de repente, com uma voz mais lamuriosa do que antes-, as guerras, a fome, o desespero. Não iremos suceder na busca da perfeição, sei disso, mas sou só um servo, e, portanto, devo acompanhar o meu Senhor nessa loucura.  Antes de ir, quero que saibam que vocês, humanos, nunca foram expulsos do paraíso, ao contrário, o paraíso poderia ser retomado a qualquer momento. Foram vocês que não o quiseram, que o rejeitarão, foram vocês, só vocês.  Agora eu me vou embora, podem se afogar na própria miséria se quiserem, ninguém se importa. Deus irá depositar suas esperanças em uma nova cria, tentara se aperfeiçoar inutilmente, e eu... eu só posso lamentar.

O clarão desapareceu, a consciência pareceu agarrar a cada um dos sobreviventes pelas pernas. Uma culpa dolorosa de existir, de estar vivo, surgiu. Perceberam finalmente que tinham sido abandonados por Deus e que cada um tinha de encarar, se é que era possível, o que haviam feito por àquelas horas, o que haviam feito naquele teste extremo.

Desolações por toda a parte, o fim não havia chegado, mas haveriam de viver como renegados por Deus. Assim como Caim, estavam marcados pela corrupção, o pecado original já nascera junto com eles, a salvação era cara demais, exigia demais, aquele povo era incompleto, trazia a maldição do Pai.

A única coisa que poderiam fazer é viver com essa culpa, assim como seus filhos e os filhos dos seus filhos, assim como qualquer um que fosse de haver a pisar naquela terra maldita e esquecida.  

(Adriano Andrade, Arthur Bernardes)

sábado, 18 de junho de 2011

Faz sentido... (2)





"É bom quando nossa consciência sofre grandes ferimentos, pois isso a torna mais sensível a cada estímulo. Penso que devemos ler apenas livros que nos ferem, que nos afligem. Se o livro que estamos lendo não nos desperta como um soco no crânio, por que perder tempo lendo-o? Para que ele nos torne felizes, como você diz? Oh Deus, nós seríamos felizes do mesmo modo se esses livros não existissem. Livros que nos fazem felizes poderíamos escrever nós mesmos num piscar de olhos. Precisamos de livros que nos atinjam como a mais dolorosa desventura, que nos assolem profundamente – como a morte de alguém que amávamos mais do que a nós mesmos –, que nos façam sentir que fomos banidos para o ermo, para longe de qualquer presença humana – como um suicídio. Um livro deve ser um machado para o mar congelado que há dentro de nós."

Franz Kafka

Meia-Noite em Paris

Nesta semana estreou o novo filme de Woody Allen, Meia-Noite em Paris (Midnight in Paris). Allen saí novamente de sua cidade favorita(Nem York) e caminha para Paris afim e mostrar mais uma historia sobre a arte e a vida e as várias formas de concepções das mesmas.

O que impressiona é o fato de um dos maiores cineastas da historia do cinema ter sua arte suprimida em vários aspectos a ponto dele não conseguir mais filmar em Hollywood, o que de certa forma torna-se não tão espantoso hoje em dia, basta observar os filmes que estão em cartaz e verá o porquê de sua obra não estar sendo tão divulgada.

Na maioria dos cinemas em que a arte não é levada á sério dificilmente verá o novo filme de Allen em cartaz, verá duas ou três salas para filmes sem expressão, cujo único intuito é entreter as mentes menos exigentes com explosões ou outros clichês do cinema atual, é, faz parte, fazer o quê.

Vale a dica pra quem aprecia o que de melhor há na sétima arte e aprecia todo o talento desse diretor que a mais de quarenta anos faz grandes contribuições para o cinema e que não precisa mais provar nada para o mesmo, basta olhar em seu currículo obras como : Manhattan, Annie Hall, Love and Death, Radio Days, Crimes and Misdemeanors, entre outros.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Revelação

Judaísmo:



Baseia-se na Lei que Moisés recebeu no Monte Sinai/Horeb do próprio Deus. Os judeus estão a espera do Messias, o rei da linhagem de Davi que restaurará o Reino de Israel e que trará nova prosperidade para o povo e também para toda a humanidade, o Dia do Senhor.








Cristianismo:

Os cristãos professam que Jesus, chamado Cristo, seja o Messias prometido, o Filho de Deus, que começou a implantar o Reino de Deus na Terra. Toda a revelação, o Evangelho, está com Ele. Não há mais revelação. O Cristo retornará no dia do Juízo Final como Juíz da Humanidade. Nesse dia todos ressucitarão, os maus para o castigo eterno, o Inferno e os bons para a Nova Jerusalém, a Jerusalém Celeste, o Céu.




Islamismo:

Os muçulmanos (seguidores do islamismo), assim como os judeus e cristãos, acreditam em vários profetas. O primeiro deles foi Adão. Dentre os profetas destacam-se: Noé, Abraão, Isaac , Jacó, José, Davi, Salomão dentre outros. Jesus Cristo, para os muçulmanos, é o Messias esperado pelos judeus, porém eles negam que ele seja o Filho de Deus. Jesus é um dos grandes profetas do islamismo. Maomé é o Profeta e Allah é o único Deus. A revelação definitiva está com Maomé em seu Al-Corão (Recitação).

Os muçulmanos professam o Dia do Juízo Final, A Hora, a ressurreição e o castigo e benvetenturas conforme os cristãos, porém Jesus não será o
Juíz.

Espiritismo:

A primeira revelação foi o judaísmo, a segunda, o cristianismo. O espiritismo é a terceira revelação. Assim como o Cristo não veio para abolir o judaísmo, o espiritismo não veio para abolir o cristianismo, mas explicá-lo. Jesus pregava em parábolas e no tempo dos espíritos este vieram para elucidar o que o Cristo de Deus realmente quis dizer.

Allan Kardec não é um profeta, assim como foram Moisés, Jesus ou Maomé. Os espíritas o chamam de "decodificador".

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O que foi escrito acima está conforme a crença e a pregação de cada uma dessas religiões.
Todas são monoteístas. Iahweh, Allah são o mesmo Deus.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Dia dos Namorados


Dia dos namorados...
Mais uma vez com minha eterna loura
Meu presente, futuro e passado.
O doce mel em minha boca.

Com ela meu dia se passou
Em embreagante amor
Quando o dia raiou
Entre garrafas, em minha boca o amargor...

Loira gelada...

Histologia?

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Maconha! Hemp!

A descriminalização da maconha voltou a ser discutida.

Há aqueles que são extremamente contra.
Há aqueles que são extremamente a favor.

A discussão ganhou espaço depois que o ex-presidente do Brasil,
Fernando Henrique Cardoso se posicionou a favor da descriminalização.

"FHC quer liberar o Δ9-THC!"


Sempre que se fala sobre a descriminalização da maconha esbarra-se, princip
almente, no moralismo e em pré-conceitos.

Moralismo: é porque é errado mesmo. Deus não nos quer usando entorpecentes. É errado. É imoral. É-nos ensinado desde sempre que maconha é droga. Maconha é ruim. Pessoas boas não fumam maconha.

Pré-Conceito: todo usuário de maconha é vagabundo, É retardado. É bandido.

Acredita-se que a descriminalização transformaria o Brasil em um país de viciados. Ninguém mais trabalharia. Haveria "bocas de fumo" a cada esquina.

Mas o principal empecilho é mesmo de caráter moral/cultural.

Um receio que trago: a descriminalização realmente resolveria a questão do tráfico de drogas?

Essa é uma das principais bandeiras a favor da descriminalização. Acredita-se que o grande problema da criminalização (da maconha) é o tráfico. Pessoas "consomem" a droga. Não há um mercado formal. Busca-se no mercado informal. Esse dinheiro pode, e acredita-se, ser revertido para financiar o tráfico, assassínios e cor
rupção.

Havendo um mercado formal, haveria empresas formais, recolhimento de impostos, geração de emprego, fiscalização.

A pergunta que faço:
A população preferiria a droga legal em detrimento da ilegal? Pois acredito que a droga legal seria mais cara, porém legalizada.

Qual seria o local de comércio? Fármácias? Bares? Casas
especiais?

Haverá quem lembre que maconha é droga. Vicia.

Álcool também é entorpecente e também vicia.
Cigarro também vicia.

Esses são dois exemplos de drogas lícitas, que geram emprego, recolhem impostos, são fiscalizados e têm também empresas que respondem legalmente por esses produtos.

Mas a maconha vicia!

Álcool vicia. Cigarro vicia. E nem por isso eles levam ao consumo de drogas mais pesadas.


O uso da maconha causa a perda de neurônios, que são células extremamente importantes e que não são renovadas.

O álcool também causa a perde neurônios. Cabecear uma bola de futebol também causa a perda de neurônios.

Sobre o trabalho: há aqueles que acreditam que se a maconha fosse legalizada, muitas pessoas parariam de trabalhar. Isso porque estariam entorpecidas sob os efeitos da maconha.

Outra questão:
Será que a sociedade tem responsabilidade para conviver com a maconha legalizada? Será que entorpecidas pela maconha elas deixariam de trabalhar?

Bem, nós convivemos com as bebidas alcoólicas...

Provavelmente a maconha não será legalizada tão cedo. Motivo? O Moralismo.
Seus usuários/consumidores continuarão na ilegalidade e por isso financiando o tráfico.

A discussão continuará...

quarta-feira, 8 de junho de 2011

X-Men: First Class

O X-Men surgiu como comics (quadrinhos) nos Estados Unidos da América.

Trata de relações entre seres humanos normais e seres humanos com alterações genéticas
que lhes confere alguma habilidade, os mutantes.

A sociedade americana/estado-unidense históricamente é fortemente marcada pelo preconceito racial ("brancos" versus "negros"), principalmente ao
sul do país.

A arte é reflexo da história. Os quadrinhos são mercado, mas também são arte.

Muitos brancos americanos se consideravam melhores e superiores e puros em relação aos afro-americanos.

Em X-Men os "normais" se consideram melhores ou superiores ou puros em relação aos mutantes.

Essa "guerra racial" existe em várias sociedades. Aqui no Brasil também há essa discussão sobre direitos e deveres "raciais".

Voltando ao ambiente americano destacam-se dois personagens:


Martin Luther King que defendia a união entre os brancos e os negros. Defendia a paz.

Malcolm X que defendia o direito do afro-americano de revidar e contra-atacar os ataques dos brancos, para se defender. Era acusado de ser racista.

Em X-Men temos dois personagens que também se destacam:

Professor X que acredita na convivência pacífica entre "normais" e mutantes.

Magneto que defende que os mutantes são raças superiores e que devem se impor sobre os "normais".

Denonautas faz versão de Back in black



“Estamos tentando mudar a cena e vocês nem ajudam” – Essa foi a reação de Tico Santa Cruz às críticas sobre sua versão do clássico do AC/DC – Back In Black.

Ao alegar que o Rock Nacional esta morto e que os “roqueiros de gaveta não fazem porra nenhuma pelo rock no Brasil” Os Denonautas Roque Clube fizeram uma versão de Back In Black criticando o rock colorido da atualidade, o que não faz sentido é que a crítica é feita através de uma letra pitoresca e com a melodia e refrão são os mesmos do original.

Quando se fala em inovação entende-se uma busca por novos elementos ou o renascimento de elementos já consagrados. O que não faz nenhum sentido é que além da letra ser péssima a música é cantada numa forma que lembra muito o Rap e que não remete em nada inovação. Não seria muito dizer que ao tentar renovar eles conseguiram um retrocesso sem precedentes.

“Querem me calar e mesmo assim
Eu sigo na missão e vou lutando até o fim
Se o meu som não te toca rá,não tem problema
Entro pela internet depois quebro teu sistema
Censura, boicote, alienação
Querem jovens idiotas pro futuro da nação
Mas não foi sempre assim e nem precisa ser
Quebre essa corrente então bota pra foder
Com esses moleques retardados criado em shopping
Todos afetados, cérebro de brócoles
Dizem que isso é rock isso não é rock não
Rock é isso aqui então aprende esse refrão

Heeeeeeheee
I'm back in black, cuz' i'm back in black”

(Trecho da música – letras.terra.com.br)

É óbvio que o Rock atualmente nem merece ser chamado pelo mesmo ao observar a história dos grupos consagrados nesse contexto, mas criticar as músicas atuais não muda em nada, ainda mais com uma letra que não lembra nenhum pouco as grandes composições de antigamente e muito mesmo a forma como eram cantadas. Cabe ao Detonautas aceitar às críticas e tentar de novo se eles realmente quiserem mudar algo na música, já que a primeira tentativa foi falha e não inova em nada a música nacional.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

iPad, pode?


Deparei com uma notícia semana passada de que um jovem chinês vendeu um dos rins para comprar o novo lançamento da Apple, iPad2.

Fiquei a pensar que por ser um jovem este fora um de seus primeiros objetivos, então se o jovem continuar a resolver seus problemas financeiros desta forma, vai acabar vendendo um dos pulmões, uma córnea, um testículo, logo, quero apenas que ele saiba que temos apenas um coração e se ele for vendido, bem...

E tem gente a pensar que os Orientais são culturas superiores...ingenuidade gratuita...

Obs : Imaginem o que ele poderá vender quando a Apple lançar o iPad3 ? tenho até medo.

domingo, 5 de junho de 2011

Adão

"São Paulo ensina-nos que dois homens estão na origem do gênero humano: Adão e Cristo... 'O primeiro Adão', diz ele, 'foi criado como um ser humano que recebeu a vida; o segundo é um ser espiritual que dá a vida.' O primeiro foi criado pelo segundo, de quem recebeu a alma que o faz viver... O segundo Adão estabeleceu sua imagem no primeiro Adão quando o modelou. E assim se revestiu da natureza deste último e dele recebeu o nome, a fim de não deixar perder aquilo que havia feito à sua imagem. Primeiro Adão, segundo Adão: o primeiro começou, o segundo não acabará. Pois o segundo é verdadeiramente o primeiro, como ele mesmo disse: 'Eu sou o Primeiro e o Último'".

sábado, 4 de junho de 2011

Caixa de Pandora


Segundo a mitologia grega, Pandora, a primeira mulher que existiu, foi também a responsável por todos os males do mundo.

Só fazendo um paralelo histórico, mitológico, bíblico: Eva, a primeira mulher criada, também é responsável por todos os males da terra, o "pecado original".

Eva foi iludida pela serpente, comeu o fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal, desobedeceu Deus.

Pandora casou-se com Epimeteu. Este tinha uma caixa que lhe tinha sido dada pelos deuses. Epimeteu tinha o conselho de não abrir essa caixa, pois nela estavam vários malefícios para a humanidade. Foi pedido a Pandora que não abrisse essa caixa.

Tanto Eva quanto Pandora foram vencidas pela curiosidade.

A serpente ludibriou Eva a querer se tornar tão sábia quanto Deus.

Pandora teve curiosidade para saber o que havia dentro da caixa. Abriu-a.

Vários males foram liberados: a violência, a doença, o ódio e várias outras coisas "boas".

Dentre os males que continuam afligindo a humanidade:
O Stress: que é muito diferente de se tornar irado e sair tacando pedra "nosout
ros". Stress também é isso, mas pode ser também dificuldade de concentração ou entendimento devido à grandes pressões que as pessoas têm de suportar diariamente.

A Depressão: que é uma grande desmotivação e falta de perspectivas do que será ou de o que se deve fazer. Um imenso desânimo com a vida e um terrível tédio. Falta de gosto com qualquer coisa.

A Viróse: qualquer desarranjo intestinal que se vier a ter, diarréias, vômitos. Tudo é viróse.

Se há algo de errado contigo, deve ser uma destas três coisas! Pode perguntar em qualquer postinho de saúde aí!

"Ê, 'muié', 'bagunçano' a história da humanidade aí, sá!"

Essas são histórias da maneira como elas são contadas.

O Macumba Viking ama as mulheres.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Santíssima Trindade

"Fides omnium christianorum in Trinitate"

Segundo o Catecismo da Igreja Católica: "a fé de todos os cristãos consiste na Trindade" (São Cesário de Arles)

Os cristãos são batizados em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.

"O Espírito Santo tem sua essência e seu ser subsistente ao mesmo tempo do Pai e do Filho e procede eternamente de Ambos como de um só Princípio e por uma única expiração... E uma vez que tudo o que é do Pai o Pai mesmo o deu ao seu Filho Único ao gerá-lo, excetuando seu ser de Pai, esta própria processão do Espírito Santo a partir do Filho, ele a tem eternamente de Seu Pai que o gerou eternamente". (Concílio de
Toledo, ano 638)

Segundo o Concílio Ecumênico de Florença, em 1438:

"O Espírito Santo que é a Terceira Pessoa da Trindade, é deus, uno e igual ao Pai e ao Filho, da mesma sustância e também da mesma natureza... Contudo não se diz que Ele é somente o Espírito do Pai, mas ao mesmo tempo o Espírito do Pai e do Filho".

O Espírito Santo procede do Pai e do Filho

Segundo a Igreja Bizantina: "O Espírito Santo procede do Pai pelo Filho".

A Trindade é Una:

"O Pai é aquilo que é Filho, o Filho é aquilo que é o Pai, o Espírito Santo é aquilo que são o Pai e o Filho, isto é, um só Deus por natureza". (Concílio de Toledo, em 675)

As pessoas divinas são realment
e
distintas entre si:

"Aquele que é o Pai não é o Filho, e aquele que é o Filho não é o Pai, nem o Espírito Santo é aquele que é o Pai ou o Filho". (Concílio de Toledo, ano 675)

A Unidade é Trina:

"É o Pai que gera, o Filho é gerado, o Espírito Santo que procede". (Concílio de Latrão, ano 1215)

"Nos nomes relativos das pessoas, o Pai é referido ao Filho, o Filho ao Pai, o Espírito Santo aos dois; quando se fala destas três pessoas considerando as relações, crê-se todavia em uma só natureza ou substância". (Concílio de Toledo, 67
5)

"Tudo é uno (neles) lá onde não se encontra oposição de relação". (Concílio de Florença, 1442)

"O Pai está todo inteiro no Filho, todo inteiro no Espírito Santo; o Filho está todo inteiro no Pai, todo inteiro no Espírito Santo; o Espírito Santo, todo inteiro no Pai, todo inteiro no Filho". (Concílio de Florença, 1442)

"O Pai, o Filho e o Espírito Santo não são três princípios das criaturas, mas um só princípio". (Concílio de Florença, 1442)

Há "um Deus e Pai do qual são todas as coisas, um Senhor Jesus Cristo mediante o qual são todas as coisas, um Espírito Santo em quem são todas as coisas". (Concílio de Constantinopla)

"A fé católica é esta: que veneremos o único Deus na Trindade, e a Trindade na unidade, não confundindo as pessoas, nem separando a substância: pois uma é a pessoa do Pai, outra, a do Filho, outra, a do Espírito Santo; mas uma só é a divindade do Pai, do Filho e do Espírito Santo, igual a glória, co-eterna a majestade". (Símbolo "Quicumque")